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Dia 19 de maio é a data conhecida como Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal, que reúne pessoas de todo mundo na luta contra a doença de Crohn e a colite ulcerativa, conhecidas como doenças inflamatórias intestinais. Essas doenças acometem uma boa parcela da população, e, ainda que não haja cura, é possível realizar um tratamento, com alteração em hábitos e uso de suplementos – e é na suplementação que o colostro bovino pode ser um aliado ideal.

 

O Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal é muito importante para a luta contra a doença de Crohn e a colite ulcerativa, tendo sido fundada, em 2010, a campanha European Federation of Crohn’s and Ulcerative Colitis Associations (EFCCA), que tem como objetivo conscientizar a população quanto a melhoria da qualidade de vida dos dez milhões de indivíduos em todo mundo que convivem com a Doença Inflamatória Intestinal1.

 

O que é uma Doença Inflamatória Intestinal

 

A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que se manifestam, predominantemente, no cólon (parte do intestino responsável pela extração de água e de sais minerais dos alimentos digeridos e das vitaminas K, B1 e B2, que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a chamada flora intestinal)1.

 

Entre os sintomas da DII destacam-se: desconforto abdominal, sensação de barriga estufada, dor, cólicas, alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre, flatulência (gases) excessiva, sensação de esvaziamento incompleto do intestino, podendo piorar em decorrência de alguns tipos de alimentos como os gordurosos, álcool e cafeína1.  

 

Infelizmente, a DII não tem cura, mas possui tratamento que visa melhorar os sintomas da doença, o que inclui mudanças de hábitos alimentares, a prática de atividade física frequente, não fumar, psicoterapia e outras técnicas terapêuticas1, além do uso de alguns suplementos alimentares, como é o caso de probióticos, bem como do colostro bovino (CB).

 

O colostro bovino e a saúde intestinal

 

O colostro bovino é a secreção produzida pela glândula mamária de mamíferos imediatamente após o parto e até os primeiros dias pós-parto, com a finalidade de fornecer saúde e desenvolvimento ao recém-nascido por meio de nutrientes que aumentam a proteção contra patógenos, garantindo o amadurecimento do sistema imunológico e proporcionando o crescimento, a maturação e o reparo de vários tecidos2-4.

 

O CB é composto por mais de 25 mil compostos bioativos, entre eles micro e macronutrientes, como vitaminas, minerais e proteínas, além de antioxidantes, citocinas anti-inflamatórias, fatores de crescimento e imunológicos, como imunoglobulinas, que podem contribuir para o aprimoramento do sistema imunológico5, 6, garantir o controle de infecções e inflamações, bem como estimular e restaurar a microbiota intestinal saudável3, 7, 8.

 

Quando comparado com o colostro humano, o CB pode chegar a ser 1000 vezes mais concentrado em compostos bioativos, com benefícios para a saúde humana que vão além da infância, atuando também na saúde de adultos e idosos, com comprovada eficácia e amplo espectro de aplicações2-4.

 

Dessa forma, por ser rico em substâncias que possuem efeito prebiótico, como as imunoglobulinas G (IgG), que favorecem o crescimento e a adesão de bifidobactérias por meio da modulação das células da microbiota intestinais e por ter ação anti-inflamatória, o colostro bovino pode auxiliar na diminuição dos sintomas provenientes da DII4, 9.

 

Em caso de suspeita de doença inflamatória intestinal, lembre-se de procurar um médico, investigar os sintomas e obter mais informações. 

 

 

Referências:

  1. Saúde M-Md. 19/5 – Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal Biblioteca Virtual em Saúde2021 [Available from: https://bvsms.saude.gov.br/19-5-dia-mundial-da-doenca-inflamatoria-intestinal-2/
  2. Playford RJ, Weiser MJ. Nutrients. 2021;13(1).
  3. Guberti M, Botti S, Capuzzo MT, Nardozi S, Fusco A, Cera A, et al. Nutrients. 2021;13(7):2194.
  4. Nogueira-de-Almeida CA. International Journal of Nutrology. 2023;16(2).
  5. Dziewiecka H, Buttar HS, Kasperska A, Ostapiuk-Karolczuk J, Domagalska M, Cichoń J, et al. Nutrients. 2022;14(12):2512.
  6. Bagwe S, Tharappel LJ, Kaur G, Buttar HS. J Complement Integr Med. 2015;12(3):175-85.
  7. Kim JH, Jung WS, Choi NJ, Kim DO, Shin DH, Kim YJ. J Nutr Biochem. 2009;20(4):298-303.
  8. Chandwe K, Kelly P. Nutrients. 2021;13(6).
  9. Morrin ST, McCarthy G, Kennedy D, Marotta M, Irwin JA, Hickey RM. AMB Express. 2020;10(1):114.

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