O envelhecimento saudável é definido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um processo contínuo de otimização da habilidade funcional e de oportunidades para manter e melhorar a saúde física e mental, promovendo independência e qualidade de vida ao longo dos anos 1. Esta nova abordagem das organizações de saúde visa promover intervenções precoces na saúde que permitam que essa população, cada vez mais preponderante, tenha mais qualidade de vida, por mais tempo 1.

 

Uma das capacidades funcionais que sofre um declínio gradual durante o envelhecimento é a cognição. As habilidades cognitivas podem ser divididas em vários domínios como atenção, memória, função executiva, linguagem e habilidade visuoespacial 2. Com o envelhecimento, ocorre uma deterioração gradual em todos esses domínios, principalmente devido à diminuição da capacidade e velocidade de processamento da informação 2. Além disso, a função cognitiva impacta diretamente outras capacidades funcionais, como a locomoção e a função psicológica, sendo muitas vezes um fator crítico para determinar a capacidade de independência do indivíduo, de viver sem supervisão.

 

Nesse contexto, diversos fatores do estilo de vida têm sido estudados a fim de buscar estratégias para retardar ou atenuar os efeitos do declínio cognitivo. Dentre eles, os componentes da dieta, em especial os nutrientes com ação antioxidante e anti-inflamatória capazes de cruzar a barreira hematoencefálica, têm sido estudados.

 

A curcumina, principal composto bioativo da cúrcuma, possui forte ação antioxidante e anti-inflamatória 3. Estudos epidemiológicos demonstram que o consumo de curcumina está associado à melhor performance cognitiva e do estado de humor 4 e menor prevalência de demência 5, 6. Em paralelo, estudos em humanos e animais reforçam a hipótese de que a curcumina pode auxiliar na promoção da função cognitiva, uma vez que se mostrou efetiva na prevenção ou reversão de déficits de memória e cognitivos associados ao envelhecimento; estresse; epilepsia; estresse oxidativo; ansiedade e demência 7-10

 

 Embora a curcumina tenha um grande potencial terapêutico, sua aplicação clínica é limitada pela sua baixa biodisponibilidade no organismo. Quando ingerida, a cúrcuma sofre por uma rápida eliminação sistêmica, sendo pouco absorvida, mesmo em grandes quantidades.

 

O extrato de cúrcuma oferecido no Longvida®, em especial, foi desenvolvido para proteger a molécula de curcumina durante o processo de digestão e assim fornecer um ativo cerca de 95 vezes mais biodisponível que o extrato de cúrcuma padrão 14. Como resultado, a curcumina livre pode ser direcionada para a corrente sanguínea e tecidos alvo, o que inclui o cruzamento da barreira hematoencefálica, alcançando o cérebro e promovendo seus benefícios para a função cognitiva 11, conforme demonstrado por diferentes estudos clínicos.

 

O estudo conduzido por Cox et al. (2015) avaliou os efeitos do uso do Longvida® ou placebo sobre a cognição e o humor, em uma população idosa saudável (60-85 anos). Os autores avaliaram os efeitos agudos (1 e 3 horas após ingestão de dose única) e crônicos (após 4 semanas de suplementação) da curcumina na função cognitiva, no humor e em biomarcadores sanguíneos 7.

 

Logo após 1h da ingestão já foi possível associar o consumo da curcumina a melhoras significativas no desempenho de tarefas que requisitam atenção sustentada e memória operacional, em comparação com o placebo. A memória de trabalho e o humor (avaliado pela fadiga geral e mudança no estado de calma, contentamento e fadiga induzida pelo estresse psicológico) foram significativamente melhores após o uso crônico (4 semanas) do LongVida® 7.

 

Nesse cenário, o LongVida® caracteriza-se como uma excelente fonte de curcumina visto que, além da sólida comprovação de eficácia e segurança clínica, é a única fonte capaz de cruzar a barreira hematoencefálica e alcançar o sistema nervoso central.

 

Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc.

Referências

  1. Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). https://www.paho.org/pt/envelhecimento-saudavel.
  2. López-Ortiz S., Lista S., Peñín-Grandes S., Pinto-Fraga J., et al. Ageing Research Reviews. 2022;79:101640.
  3. Gupta S.C., Sung B., Kim J.H., Prasad S., et al. Mol Nutr Food Res. 2013;57(9):1510-1528.
  4. Ng T.P., Chiam P.C., Lee T., Chua H.C., et al. Am J Epidemiol. 2006;164(9):898-906.
  5. Chandra V., Pandav R., Dodge H.H., Johnston J.M., et al. Neurology. 2001;57(6):985-989.
  6. Vas C.J., Pinto C., Panikker D., Noronha S., et al. Int Psychogeriatr. 2001;13(4):439-450.
  7. Cox K.H., Pipingas A., Scholey A.B. J Psychopharmacol. 2015;29(5):642-651.
  8. Cox K.H.M., White D.J., Pipingas A., Poorun K., et al. Nutrients. 2020;12(6).
  9. Chimakurthy J., Talasila M. Psychol Neurosci. 2010;3:238-244.
  10. Ishrat T., Hoda M.N., Khan M.B., Yousuf S., et al. Eur Neuropsychopharmacol. 2009;19(9):636-647.
  11. Koronyo Y., Biggs D., Barron E., Boyer D.S., et al. JCI Insight. 2017;2(16).
  12. Scholey A., Cox K., Pipingas A., White D. Neuroscience, Cognitive Function and Chronobiology. 2019:1276.
  13. Fadus M.C., Lau C., Bikhchandani J., Lynch H.T. J Tradit Complement Med. 2017;7(3):339-346.
  14. Gota V.S., Maru G.B., Soni T.G., Gandhi T.R., et al. J Agric Food Chem. 2010;58(4):2095-2099.

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