O leite materno é o alimento ideal para o recém-nascido devido às suas propriedades nutricionais e imunológicas. Estudos mostram que a amamentação protege o recém-nascido contra diversas doenças, como: doença celíaca, doença de crohn, diabetes, entre outras. Estima-se que a amamentação pode reduzir em até 13% as mortes de crianças menores de 5 anos. Por isso, sua prática deve ser incentivada.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida. A introdução de alimentos complementares antes dos seis meses pode acarretar prejuízos à saúde da criança, e, em geral, está associada a:
- o maior número de episódios de diarreia;
- o maior número de hospitalizações por doença respiratória;
- o risco de desnutrição;
- o menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro e o zinco.
Ademais, o ato de amamentar vai além da nutrição, pois mais do que as repercussões relacionadas ao estado nutricional da criança, esse processo envolve o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o filho. Ao ser formado, esse elo pode influenciar, de forma positiva, o desenvolvimento e o relacionamento da criança com a sociedade.
Referências:
VENANCIO, Sonia I. et al. A prática do aleitamento materno nas capitais brasileiras e Distrito Federal: situação atual e avanços. J Pediatr (Rio J), v. 86, n. 4, p. 317-24, 2010.
MARQUES, Emanuele Souza; COTTA, Rosângela Minardi Mitre; PRIORE, Silvia Eloiza. Mitos e crenças sobre o aleitamento materno Myths and beliefs surrounding breastfeeding. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 5, p. 2461-2468, 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 112 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 23)