Dormir é uma das principais atividades biológicas necessárias para o bom funcionamento do nosso organismo e para a sensação de bem-estar. O sono é responsável pela manutenção do sistema imune, restauração da energia e consolidação da memória [1]. Sua privação contribui para o comprometimento de funções fisiológicas e o aparecimento de doenças, principalmente aquelas ligadas à desregulação metabólica, como obesidade e diabetes tipo 2 [2]. Além disso, afeta diretamente a saúde mental, precipitando ou perpetuando a ansiedade, o estresse e a depressão [3], bem como favorecendo o desenvolvimento de distúrbios do sono, como por exemplo, a insônia, a apneia, a síndrome alimentar noturna, entre outros [2].

 

 A recomendação diária de duração do sono para adultos é de 7 a 9 horas, sendo aceitável de 6 a 10 horas por dia[3]. De acordo com dados publicados pela Associação Brasileira do Sono (ABS), em 2018, a média de horas de sono da população brasileira era de 6,6 horas/dia, passando, em 2019, para 6,4 horas/dia [4].

 

Esta tendência da diminuição das horas dormidas é global e vem piorando nos últimos tempos devido ao enfrentamento da atual pandemia da COVID-19. Isso porque a população foi forçada a mudar seus hábitos de forma brusca acarretando quebra da rotina e alteração do sono além de irregularidade nos horários de dormir e acordar [3].

 

Em prol da melhora da qualidade de vida, muitos consumidores têm procurado meios de vencer a barreira da insônia e recuperar a qualidade do sono, sendo a suplementação nutricional uma das alternativas encontradas. Dentre os ativos promissores neste cenário, destaca-se a astaxantina.

 

A astaxantina é um carotenoide de cor avermelhada pertencente à família das xantofilas, que não é sintetizado pelo corpo humano, devendo ser ingerido através da dieta. Este composto bioativo pode ser obtido de algas, bactérias, fungos e dos subprodutos de crustáceos, sendo amplamente distribuído no pigmento vermelho de frutos do mar como camarão, salmão, truta, caranguejo e lagosta [5, 6]. O principal mecanismo de ação da astaxantina deriva do seu poder antioxidante, sendo até 3000 vezes maior que a do resveratrol e 6000 vezes maior do que a vitamina C [7], antioxidantes conhecidos da nossa dieta.

 

O estresse crônico pode estar associado com o desenvolvimento de distúrbios do sono e depressão. No estudo de Iwabayashi e colaboradores, mulheres na pós-menopausa com sintomas como fadiga visual, rigidez nos ombros e altos níveis de estresse oxidativo foram suplementadas diariamente com astaxantina AstaReal®. A suplementação por 8 semanas resultou em um aumento das defesas antioxidantes das mulheres e em melhorias de alguns sintomas físicos e mentais, tais como a redução da sensação de olhos cansados, da rigidez dos ombros, da tensão, bem como a facilidade em adormecer [8].

 

Em 2020, em outro estudo, indivíduos saudáveis foram suplementados com astaxantina a fim de avaliar se houve redução nos níveis de estresse e melhora da qualidade do sono. Os indivíduos com um grau maior de depressão pertencentes ao grupo suplementado mostraram resultados significativamente melhores na qualidade do sono quando comparado ao grupo placebo [9]. Uma das hipóteses que explicam esse resultado é o fato de que quanto maior o grau de depressão maior os níveis de estresse oxidativo [10].

 

A astaxantina também se mostrou eficiente quando associada a outros nutrientes envolvidos no metabolismo do sono, como o zinco.  Neste estudo, conduzido com 94 indivíduos saudáveis, foram investigados os efeitos da suplementação de astaxantina associado ao zinco nos parâmetros do sono. Os resultados mostraram que houve uma melhora nítida do início da latência do sono [1]. A latência é o período que compreende a transição do estado de vigília para o sono total, a fase mais leve e inicial do sono [1]. Os autores sugerem que a astaxantina, além da sua capacidade antioxidante, aumentou a absorção do zinco, otimizando a sua ação.

 

A regularização da qualidade e da duração do sono são vitais para a manutenção da saúde física e mental em uma sociedade moderna em que os indivíduos são cada vez mais condicionados a viverem sob pressão. Nesse sentido, a suplementação nutricional com astaxantina é promissora, uma vez que sua ação antioxidante traz benefícios para o sono, que está relacionado com o humor e com o estresse mental.

 

Vale a pena ressaltar que a eficácia e a segurança da suplementação dependem da matéria-prima utilizada. A AstaReal® é a empresa líder no mercado mundial na produção da astaxantina natural, sendo a primeira empresa a produzir astaxantina a partir da microalga H. pluvialis, a principal fonte de astaxantina, e oferecendo produtos de alta qualidade. Além de ser referência no seu método inovador de produção, a AstaReal® é conhecida como a marca de astaxantina mais estudada, totalizando 150 estudos científicos, o que inclui 60 estudos clínicos.

 

Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc  e Carolina Parga Martins Pereira, PhD

 

 

Referências
1. Binks, H., et al., Effects of Diet on Sleep: A Narrative Review. Nutrients, 2020. 12(4).
2. Depner, C.M., E.R. Stothard, and K.P. Wright, Jr., Metabolic consequences of sleep and circadian disorders. Curr Diab Rep, 2014. 14(7): p. 507.
3. de Almondes, K.M., Tópico 8: Manejo das alterações de sono no contexto de enfrentamento da COVID-19. Sociedade Brasileira de Psicologia.
4. Associação Brasileira do Sono. Hábitos de sono da população participante da Semana do Sono 2018 e 2019. 2021  [Acesso; Disponível em: http://semanadosono.com.br/wp-content/uploads/2021/01/semana-sono-cartilha-habitos-sono.pdf.
5. Kidd, P., Astaxanthin, cell membrane nutrient with diverse clinical benefits and anti-aging potential. Altern Med Rev, 2011. 16(4): p. 355-64.
6. Ambati, R.R., et al., Astaxanthin: sources, extraction, stability, biological activities and its commercial applications–a review. Mar Drugs, 2014. 12(1): p. 128-52.
7. Nishida, Y.Y., E.; Miki, W., Quenching Activities of Common Hydrophilic and Lipophilic Antioxidants against Singlet Oxygen Using Chemiluminescence Detection System Carotenoid Science, 2007. 111: p. 16-20.
8. Iwabayashi, M., et al., Efficacy and safety of eight-week treatment with astaxanthin in individuals screened for increased oxidative stress burden. Anti-aging medicine, 2009. 6(4): p. 15-21.
9. Hayashi, M., et al., Effect of astaxanthin-rich extract derived from Paracoccus carotinifaciens on the status of stress and sleep in adults. J Clin Biochem Nutr, 2020. 66(2): p. 92-102.
10. Yanik, M., O. Erel, and M. Kati, The relationship between potency of oxidative stress and severity of depression. Acta Neuropsychiatr, 2004. 16(4): p. 200-3.

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