Esta semana, no dia 6 de abril, celebramos o Dia Mundial da Atividade Física, conforme estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta data, aproveitamos para reforçar a importância da prática de atividade física e os malefícios do sedentarismo, um hábito ruim que está enraizado na sociedade atual.
O tema deste ano é “atividade física: pouco vale muito!”. Apesar do senso comum da população achar que a prática de atividade física se restringe a frequentar academias e aulas esportivas, as atividades do dia-a-dia, como, por exemplo, as tarefas domésticas e caminhadas também são classificadas como exercício físico. Mesmo sendo de baixa intensidade, essas ações contam muito na redução do sedentarismo.
Devido a quarentena desencadeada pela pandemia da COVID-19, houve uma diminuição considerável do tempo de atividade física e locomoção. Por conta das restrições, 29% da população afirma ter diminuído a frequência de atividade física, aumentando ainda mais o sedentarismo.
O sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e uma ampla variedade de doenças crônicas, que incluem diabetes mellitus, câncer, obesidade, hipertensão, doenças ósseas e articulares (osteoporose e osteoartrite) e depressão [1].
A prática regular de atividade física é fundamental para a redução do risco de mortalidade prematura e é considerada uma estratégia de prevenção eficaz para, pelo menos, 25 doenças crônicas [2]. Seus benefícios são decorrentes da melhora na circulação sanguínea, do fortalecimento do sistema imunológico, do controle de peso, da promoção da sensação de bem-estar e disposição, bem como, da redução do estresse e do cansaço [3].
A fim de garantir que todos esses benefícios sejam atingidos pela população, a OMS estabeleceu valores mínimos para a prática de atividade física. Recomenda-se que para adultos, sejam praticados pelo menos de 150 a 300 minutos de atividade física moderada a vigorosa por semana, e uma média de 60 minutos de atividade física aeróbica moderada por dia para crianças e adolescentes [3].
Para impulsionar os ganhos dos exercícios físicos, a suplementação nutricional é uma aliada eficaz e segura. Neste cenário, o magnésio e a creatina destacam-se como nutrientes fundamentais para a produção de energia para o organismo.
O magnésio desempenha papel crítico na manutenção das funções dos nervos e dos músculos, atua na contração muscular, assim como, no equilíbrio do metabolismo de energia. A creatina também proporciona elevada produção de energia na forma de adenosina trifosfato (ATP) – considerada a moeda energética do nosso organismo-, além de retardar o aparecimento da fadiga e facilitar a recuperação muscular [4]. Quando associados, ambos os nutrientes são fundamentais para a produção de energia, contribuindo para a prevenção da fadiga em órgãos com alta demanda de ATP, como o cérebro e o músculo esquelético.
Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc e Carolina Parga Martins Pereira, PhD
Referências
1. Warburton, D.E., C.W. Nicol, and S.S. Bredin, Health benefits of physical activity: the evidence. CMAJ, 2006. 174(6): p. 801-9.
2. Warburton, D.E.R. and S.S.D. Bredin, Health benefits of physical activity: a systematic review of current systematic reviews. Curr Opin Cardiol, 2017. 32(5): p. 541-556.
3. de Camargo, E.M. and R.R. Añez. Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos. 2020 [Acesso; Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/337001/9789240014886-por.pdf?sequence=102&isAllowed=y#:~:text=Para%20sa%C3%BAde%20e%20bem%2Destar,dia%20para%20crian%C3%A7as%20e%20adolescentes.