A cúrcuma, também conhecida como açafrão-da-terra, é um tempero indiano derivado do rizoma da planta Curcuma longa, que tem ganhado cada vez mais espaço no mercado e no conhecimento popular. O principal constituinte ativo da cúrcuma é a curcumina, uma molécula cujos efeitos biológicos têm sido extensamente estudados, demonstrando, principalmente, sua ação antioxidante e anti-inflamatória [1].
Ativos como a cúrcuma, que atuam no combate da inflamação e do estresse oxidativo, são importantes para evitar, retardar e /ou amenizar o desenvolvimento de patologias osteoarticulares, como osteoartrite, artrite reumatoide e artrose [2]. Tratam-se de doenças degenerativas inflamatórias e crônicas, que afetam as articulações do corpo, causando inflamação, dor, rigidez articular e limitação dos movimentos, como resultado do desgaste do tecido cartilaginoso [2]. Essas patologias atingem milhões de pessoas em todo o mundo e o número de pessoas afetadas aumenta consideravelmente com o envelhecimento e com o aumento da expectativa de vida global.
Reforçando o papel da curcumina no controle das doenças osteoarticulares, estudos demonstraram que a suplementação com curcumina foi efetiva em reduzir marcadores inflamatórios, ao mesmo tempo que aumentou a capacidade antioxidante do organismo [3-5]. Neste sentido, um estudo conduzido com 50 idosos, que sofriam de osteoartrite nos joelhos, verificou a eficácia e segurança da suplementação de 800 mg/dia de cúrcuma LongVida® ou ibuprofeno® (placebo), durante um período de 90 dias. Os resultados mostraram que a administração de curcumina foi segura e eficaz na redução dos sintomas inflamatórios da osteoartrite, além de proporcionar um alívio mais rápido da dor. Outra vantagem associada é que a cúrcuma LongVida® pode ser utilizada de forma contínua, diferente do ibuprofeno, que, por se tratar de um medicamento, pode causar sobrecarga no fígado e nos rins, a longo prazo [6].
Embora a curcumina tenha um grande potencial terapêutico, sua aplicação clínica é limitada pela baixa biodisponibilidade desse composto, ou seja, pouca curcumina é absorvida pelo nosso organismo após a ingestão[7]. Nesse cenário, o LongVida® caracteriza-se como uma excelente fonte de curcumina, visto que, além da sólida comprovação de eficácia e segurança clínica, é um composto de alta biodisponibilidade, permitindo que sejam utilizadas doses mais baixas em tomada única.
Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc.
Referências
- Gupta, S.C., et al., Multitargeting by turmeric, the golden spice: From kitchen to clinic. Mol Nutr Food Res, 2013. 57(9): p. 1510-28.
- Akuri, M.C., et al., Reflections about Osteoarthritis and Curcuma longa. Pharmacogn Rev, 2017. 11(21): p. 8-12.
- Panahi, Y., et al., Antioxidant and anti-inflammatory effects of curcuminoid-piperine combination in subjects with metabolic syndrome: A randomized controlled trial and an updated meta-analysis. Clin Nutr, 2015. 34(6): p. 1101-8.
- DiSilvestro, R.A., et al., Diverse effects of a low dose supplement of lipidated curcumin in healthy middle aged people. Nutr J, 2012. 11: p. 79.
- McFarlin, B.K., et al., Reduced inflammatory and muscle damage biomarkers following oral supplementation with bioavailable curcumin. BBA Clin, 2016. 5: p. 72-8.
- Gupte, P.A., et al., Evaluation of the efficacy and safety of Capsule Longvida((R)) Optimized Curcumin (solid lipid curcumin particles) in knee osteoarthritis: a pilot clinical study. J Inflamm Res, 2019. 12: p. 145-152.
- Wahlstrom, B. and G. Blennow, A study on the fate of curcumin in the rat. Acta Pharmacol Toxicol (Copenh), 1978. 43(2): p. 86-92.