Uma fase especialmente sensível na vida mulher é o período gestacional, caracterizado por mudanças rápidas e intensas no corpo e saúde da mulher. Desta forma, o acompanhamento da gestante por profissionais de saúde é imprescindível para garantir que a saúde da mãe e do bebê seja a melhor possível [1]. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) é uma renomada instituição de saúde brasileira, que atua a mais de 60 anos na promoção, no suporte e no zelo à saúde e bem-estar da mulher, com foco no aperfeiçoamento técnico, científico e pelos aspectos éticos do exercício profissional de ginecologistas e obstetras [2].

 

Nesse sentido, um cenário que merece atenção é a nutrição. As necessidades nutricionais das mulheres aumentam a fim de garantir não apenas o metabolismo da mãe, mas também o metabolismo e crescimento adequados do bebê em desenvolvimento [1]. Dessa forma, a nutrição inadequada bem como a deficiência de múltiplos micronutrientes pode aumentar o risco de problemas gestacionais e complicações durante o parto, além de afetar a saúde da criança à curto e longo prazo [1, 3]. Uma das estratégias para evitar a carência nutricional, em conjunto com a adoção de uma dieta saudável e equilibrada, é a utilização de suplementos alimentares com foco em gestantes, disponíveis em uma ampla variedade no mercado atualmente.

 

Contudo, um dos desafios enfrentados por médicos e nutricionistas é garantir a adesão da gestante a suplementação, ou seja, assegurar que a mulher faça a suplementação de forma correta durante todo o período recomendado. A desistência ou recusa de gestantes aos suplementos alimentares por vezes ocorre devido aos efeitos colaterais que algumas fontes minerais podem desencadear, como cólicas e diarreia, além de gosto metálico na saliva [4].

 

De fato, em seu manual de assistência pré-natal, a FEBRASGO destaca que algumas mulheres apresentam dificuldade na absorção dos minerais devido à irritação que estes podem causar na mucosa digestiva, o que acarreta tais efeitos colaterais [4]. Esses eventos são frequentemente associados a suplementação com minerais de fontes inorgânicas como óxidos, sulfatos e carbonatos, que além de estarem associados ao maior índice de efeitos colaterais,  podem reduzir a absorção mineral, uma vez que estão sujeitos a sofrer interações entre si e competir pelo local de absorção [4], fazendo com que a suplementação seja ineficaz e desagradável para a gestante.

 

Nesse contexto, a FEBRASGO recomenda formulações que utilizem minerais aminoácidos quelatos por proporcionarem uma melhor absorção e alta biodisponibilidade sem sofrerem interação com alimentos e medicamentos, e melhor tolerância sem os efeitos colaterais acima mencionados [4]. Os minerais aminoácidos quelatos contam com diversos estudos clínicos realizados em gestantes que mostram a redução e/ou ausência significativa de efeitos colaterais, associados a uma maior biodisponibilidade, que resultam na maior adesão da gestante, além de garantir uma suplementação segura e efetiva [5-8]. Procure um profissional da saúde e saiba mais!

 

Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc.

 

 

Referências

  1. Mousa, A., A. Naqash, and S. Lim, Macronutrient and Micronutrient Intake during Pregnancy: An Overview of Recent Evidence. Nutrients, 2019. 11(2).
  2. FEBRASGO. A FEBRASGO – Institucional. [Acesso 04/05/2022]; Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/institucional/a-febrasgo.
  3. Shaw, O.E.F. and J.Y. Yager, Preventing childhood and lifelong disability: Maternal dietary supplementation for perinatal brain injury. Pharmacol Res, 2019. 139: p. 228-242.
  4. Peixoto, S., Manual de Assistência Pré-Natal. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2014. 2ª edição.
  5. Bumrungpert, A., et al., Efficacy and Safety of Ferrous Bisglycinate and Folinic Acid in the Control of Iron Deficiency in Pregnant Women: A Randomized, Controlled Trial. Nutrients, 2022. 14(3).
  6. Szarfarc, S.C., et al., Relative effectiveness of iron bis-glycinate chelate (Ferrochel) and ferrous sulfate in the control of iron deficiency in pregnant women. Arch Latinoam Nutr, 2001. 51(1 Suppl 1): p. 42-7.
  7. Melamed, N., et al., Iron supplementation in pregnancy–does the preparation matter? Arch Gynecol Obstet, 2007. 276(6): p. 601-4.
  8. Supakatisant, C. and V. Phupong, Oral magnesium for relief in pregnancy-induced leg cramps: a randomised controlled trial. Matern Child Nutr, 2015. 11(2): p. 139-45.

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