Você provavelmente já conhece o açafrão e deve tê-lo utilizado na cozinha como um tempero ou colorante, mas você sabia que esse composto vai muito além de propriedades meramente culinárias?
O açafrão da terra, ou cúrcuma, é um tempero indiano derivado do rizoma da planta Curcuma longa, amplamente utilizado na medicina indiana e chinesa há milhares de anos. O principal constituinte ativo da cúrcuma é a curcumina, um metabólito cujos efeitos biológicos têm sido extensamente estudados, demonstrando ação antibacteriana, antifúngica, antiviral, anticancerígena, antialérgica e, especialmente, antioxidante e anti-inflamatória [1]. Seu uso também é considerado seguro, pois não promoveu efeitos colaterais mesmo quando administrado em altas doses [2].
Doenças autoimunes, cardiovasculares, endócrinas, neurodegenerativas, articulares e até mesmo câncer podem ser causadas por uma inflamação crônica relacionada com o estresse oxidativo [3]. Dada sua capacidade de eliminar radicais livres e atuar diretamente no controle de processos inflamatórios, a ação antioxidante e anti-inflamatória da curcumina são os maiores responsáveis pelos efeitos positivos desse constituinte no organismo, a nível de prevenção e tratamento, uma vez que sua ação é sistêmica [2].
Diante de todos esses benefícios, a cúrcuma se apresenta como um nutriente novo e promissor, abrindo portas para o desenvolvimento de diversas oportunidades no mercado de suplementos alimentares. Contudo, o alcance desses benefícios só é possível se vencida a barreira da biodisponibilidade deste composto, e o que seria isso?
O termo biodisponibilidade é utilizado para indicar a quantidade de um nutriente que, após ser ingerido, é absorvida e transformada em sua forma fisiologicamente ativa, disponível para a ação no organismo. Desse modo, se um nutriente for consumido em uma forma de baixa biodisponibilidade, não conseguirá participar dos processos metabólicos e, portanto, não apresentará efeito no organismo, tornando o consumo ineficaz [4].
A curcumina enfrenta um enorme desafio nesse sentido, pois se trata de um composto com baixa biodisponibilidade, onde pouquíssima quantidade é absorvida pelo organismo, mesmo se consumido em grandes quantidades na dieta. Isso ocorre devido a uma baixa absorção no trato gastrointestinal, além de rápida biotransformação e eliminação sistêmica [5].
Assim, a fim de aumentar a biodisponibilidade da cúrcuma, a Verdure Sciences® desenvolveu o Longvida®, um ingrediente com sólida comprovação de eficácia e segurança clínica. A molécula do Longvida® refere-se a uma formulação baseada na tecnologia SLCP® (Solid Lipid Curcumin Particle), técnica patenteada e exclusiva, que encapsula e protege a curcumina durante o processo da digestão. Como resultado, a curcumina livre pode ser direcionada para a corrente sanguínea e os tecidos-alvos, sendo ainda, a única fonte capaz de cruzar a barreira hematoencefálica e alcançar o cérebro [6].
Portanto, procure sempre optar por fontes de curcumina com qualidade e tecnologia, que forneçam a otimização da absorção deste nutriente, além de sólida evidência clínica.
Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc e Renata Cavalcanti, PhD
Referências:
1. Gupta S.C., Sung B., Kim J.H., Prasad S., et al. Mol Nutr Food Res. 2013;57(9):1510-1528. 2. Carneiro J.A., Macedo D.S. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. 2020;14(87):632-640. 3. Pulido-Moran M., Moreno-Fernandez J., Ramirez-Tortosa C., Ramirez-Tortosa M. Molecules. 2016;21(3):264. 4. Ashmead H.D. Comparative Intestinal Absorption and Subsequent Metabolism of Metal Amino Acid Chelates and Inorganic Metal Salts. In: Subramanianm K, ed. Biological Trace Element Research. Washington DC: ACS Publications; 1991:306-319. 5. Wahlstrom B., Blennow G. Acta Pharmacol Toxicol (Copenh). 1978;43(2):86-92. 6. Koronyo Y., Biggs D., Barron E., Boyer D.S., et al. JCI Insight. 2017;2(16).