Vitaminas e minerais são nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo humano e, nele, desempenham  diversas funções: regulam o metabolismo, fortalecem o sistema imunológico e cardíaco, atuam no funcionamento cerebral e também são importantes para a saúde óssea e estética.
 

Esses nutrientes, entretanto, não são produzidos pelo organismo e devem ser ingeridos, provindo de fontes externas, que podem ser o próprio alimento e também os suplementos alimentares. Estes têm o objetivo de complementar a carência de alguns nutrientes necessários ao organismo, mas que não são ingeridos em quantidade diária adequada durante as refeições.
 

A nutrição e a saúde da pele, dos cabelos e das unhas
 

Com o passar dos anos, a atividade metabólica das células corporais fica mais lenta, o que faz com que pele, unhas e cabelos sofram degradação.  Genética, hormônios, radiação solar e alimentação podem, ainda, influenciar esse processo , intensificando-o. Atualmente, com o conhecimento de que a saúde dessas áreas depende de uma fonte de nutrição, são oferecidos,  no mercado, suplementos que propõem fornecer os nutrientes essenciais para o bom funcionamento dessas áreas. Segue, abaixo, uma relação desses nutrientes com as funções que desempenham.
 

Minerais antioxidantes (selênio, zinco e cobre): sua ação antioxidante protege a pele contra danos ambientais e internos.
 

Selênio: além de exercer funções importantes no organismo, como,  participação na defesa antioxidante e no sistema imune, protege as células dos radicais livres e evita a flacidez e o envelhecimento da pele.
 

Zinco: está envolvido na síntese do colágeno, proteína que dá estrutura, firmeza e elasticidade à pele. Também tem a função de estimular o sistema imunológico e favorecer a renovação celular.
 

Cobre: mineral necessário para a elasticidade e a firmeza da pele, a cicatrização de feridas e para a resistência da queratina dos cabelos e das unhas.
 

Vitaminas do complexo B e a colina:
 

Colina e vitaminas B6, B9 e B12: atuam em conjunto no controle dos níveis de homocisteína, molécula capaz de degradar os componentes da estrutura da pele e acelerar seu envelhecimento.
 

Vitamina B1: é importante para a atividade da enzima lisil-oxidase, que é essencial para a formação de colágeno e para o processo de cicatrização de feridas; também possui ação antioxidante protegendo o corpo dos radicais livres.
 

Vitamina B3: é essencial para a produção de energia celular (ATP). A deficiência deste nutriente causa uma doença chamada “pelagra”, que significa “pele áspera”.
 

Vitamina B5: regula a função da barreira epidérmica, retarda o aparecimento dos sinais de envelhecimento precoce, auxilia na cicatrização de feridas e no tratamento de acne.
 

Vitamina B8: promove o fortalecimento das unhas, o combate à queda de cabelo e a renovação da pele.
 

Vitamina D: é importante para o desenvolvimento da epiderme e para a prevenção de doenças autoimunes, como a psoríase e alopecia areata (queda de cabelos).
 

Cada vez mais estudos vêm sendo realizados com o objetivo de desenvolver formulações mais seguras e mais eficazes. Porém, para que estas  sejam realmente eficazes, é preciso que seus componentes provenham de uma fonte de minerais adequada. Os minerais aminoácidos quelatos apresentam características únicas e, por serem quelados, garantem uma alta biodisponibilidade e uma absorção maior do que a dos minerais na forma salina. Além disso, essa fonte de minerais apresentam uma diminuição ou até mesmo ausência de qualquer efeito colateral quando ingeridos.
  

Hábitos saudáveis associados ao consumo adequado desses nutrientes é o melhor método para suprir as necessidades do organismo e, assim, tornar o metabolismo mais eficiente. Porém é importante lembrar que  a ingestão de suplementos deve ser um complemento à dieta, não um substituto.
 

 

Referências: 

Boelsman et al., 2001; Strutzel et al., 2007; Strutzel et al., 2009; Namazi e Feily, 2011; Alvarez et al., 1982; Finner, 2013; Capodice et al. 2012; Yang et al., 2014; Floersheim, 1989; Colombo et al., 1990; Hochman et al., 1993; Iorizzo et al., 2004; Scheinfeld et al., 2007; Aksu Cerman et al., 2014).

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