A globalização e o fácil acesso à informação permitiram que os consumidores desenvolvessem um maior conhecimento sobre saúde e bem-estar. Os produtos industrializados que antes eram os queridinhos por sua praticidade, hoje se tornam a última opção quando não trazem naturalidade ou algum benefício explícito à saúde do consumidor. Com as rotinas agitadas, a população como um todo busca por algo prático, mas antes disso procura saúde, bem-estar e prevenção de doenças.
A naturalidade aparece com uma das grandes tendências da atualidade, sendo um dos principais critérios levados em consideração no momento de compra. Uma pesquisa feita pelo Google entre 2012 e 2017 demonstrou que a preocupação com a saúde tem aumentado gradualmente, o que explica os 81% dos consumidores brasileiros que alegam estarem interessados em levar uma vida mais saudável.
Esses dados se refletem nas redes sociais e plataformas de vídeo. É o caso do YouTube Brasil, que, em 2017, chegou a ter todos os dias 635 vídeos postados trazendo a palavra “saudável”. Também se observou um aumento de 51% nas buscas na internet por “faz mal”, 35% por “causa câncer” e 70% de crescimento nas pesquisas por “natural”.
Por conta da rotina insana que a população vive hoje, considerando trabalho, filhos e responsabilidades com a família, nem sempre conseguimos ingerir os alimentos in natura em quantidade suficiente e acabamos ficando sem os nutrientes necessários para o dia a dia. Nesse sentido, cresce tanto o interesse por suplementos como a busca por substâncias que tenham benefícios comprovados e ao mesmo tempo sejam naturais.
Além da preocupação com a saúde, é muito claro para o consumidor a importância da prevenção de doenças. Por conta disso, hoje a população é mais crítica e quer cada vez mais informação, fazendo com que a ciência avance em busca de soluções e comprovações que contribuam para a saúde da população em geral.
Mesmo com todo esse cenário, é evidente o aumento no número de casos de doenças não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares (DCVs). Tal elevação está atrelada ao estresse, à má alimentação e ao sedentarismo. Assim, podemos entender que a população ainda tem muito que melhorar e deve contar com a ajuda da indústria de alimentos e com todos os produtos e substâncias que contribuam para praticidade da rotina, saúde e prevenção de doenças.