No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração. Este dia foi designado para alertar e conscientizar a população sobre a importância da manutenção da saúde cardiovascular, visto que as doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morte no mundo (cerca de 18 milhões de pessoas por ano)1. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 300 mil indivíduos por ano são acometidos por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ocorrendo óbito em 30% desses casos2.

 

Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são: hipertensão, diabetes, dislipidemia (níveis elevados de gordura no sangue), histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide, enfatizando que o tabagismo pode desenvolver doença coronariana, independente dos demais fatores de risco envolvidos2.

 

A prática regular de exercícios físicos, a restrição da ingestão de bebidas alcoólicas, o abandono do tabagismo e a adoção de uma alimentação saudável, livre de gorduras ou frituras, preferindo carnes magras, evitando o consumo excessivo de açúcares, de sódio e de alimentos industrializados e inserindo vegetais, folhas, legumes e frutas nas refeições diárias, são algumas medidas que ajudam a prevenir as DCV2, assim como a suplementação nutricional que, aliada a uma dieta saudável e prática regular de atividade física, são responsáveis por prover um efeito cardioprotetor, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Dentre os nutrientes benéficos, está a vitamina K2, a qual apresenta resultados promissores corroborados por diversos estudos clínicos de qualidade3.

 

A vitamina K2 (menaquinonas), ainda pouco conhecida pela população, pertence à família da vitamina K3. Ela pode ser encontrada em queijos fermentados, mas apresenta como principal fonte o alimento tradicional japonês natto, produzido a partir da soja fermentada, raramente consumido no ocidente3.

 

Este nutriente tem ganhado cada vez mais espaço na prática clínica, visto que sua ação na saúde cardiovascular já está consolidada, devido ao seu papel na diminuição da rigidez arterial proveniente da calcificação vascular4-7. A deficiência de vitamina K2 pode apresentar alta prevalência na população e tem sido associada ao “paradoxo do cálcio”. Esse paradoxo consiste na falta de cálcio nos ossos decorrente de seu armazenamento incorreto na parede vascular, o que pode levar à calcificação das artérias coronárias8. O acúmulo de cálcio nos vasos sanguíneos é um importante fator de risco para o desenvolvimento de DCV, uma vez que sua incidência está relacionada ao aumento de eventos cardiovasculares e índices de mortalidade9.

 

Adicionalmente, além de possuir ação preventiva, a vitamina K2, também demonstra potencial na reversão da calcificação arterial já instalada10, 11. Um estudo clínico randomizado duplo-cego mostrou que a suplementação diária com 180 mcg de vitamina K2 (MenaQ7® – MK-7), durante três anos, resultou em benefícios substanciais na inibição do enrijecimento arterial decorrente da idade, bem como melhorou, significativamente, a elasticidade vascular de mulheres pós-menopausa (55 – 65 anos)12.

 

Diante desses resultados, a vitamina K2 apresenta-se como uma aliada importante na prevenção das doenças cardiovasculares. Converse com o seu médico e informe-se a respeito dos benefícios dessa vitamina. A MenaQ7® desenvolvida pela Gnosis é a única marca de vitamina K2 MK-7 com mais de 20 estudos proprietários em diferentes públicos e cenários de ação. A Kilyos Nutrition é a representante exclusiva da Gnosis no Brasil, entre em contato para saber mais!

 

Referências

 

  1. World Heart Federation (WHF). World Heart Day 2021 2021 [Available from: https://world-heart-federation.org/world-heart-day/about-whd/world-heart-day-2021/.
  2. Saúde Md. 2023 [Available from: https://bvsms.saude.gov.br/29-9-dia-mundial-do-coracao-seja-um-heroi-do-coracao/.
  3. Shearer MJ, Newman P. Thromb Haemost. 2008;100(4):530-47.
  4. Halder M, Petsophonsakul P, Akbulut AC, Pavlic A, Bohan F, Anderson E, et al. International Journal of Molecular Sciences. 2019;20(4):896.
  5. Geleijnse JM, Vermeer C, Grobbee DE, Schurgers LJ, Knapen MH, van der Meer IM, et al. J Nutr. 2004;134(11):3100-5.
  6. Gast GC, de Roos NM, Sluijs I, Bots ML, Beulens JW, Geleijnse JM, et al. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2009;19(7):504-10.
  7. Zhelyazkova-Savova MD, Yotov YT, Nikolova MN, Nazifova-Tasinova NF, Vankova DG, Atanasov AA, et al. Kaohsiung J Med Sci. 2021.
  8. Doherty TM, Asotra K, Fitzpatrick LA, Qiao JH, Wilkin DJ, Detrano RC, et al. Proc Natl Acad Sci U S A. 2003;100(20):11201-6.
  9. Flore R, Ponziani FR, Di Rienzo TA, Zocco MA, Flex A, Gerardino L, et al. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2013;17(18):2433-40.
  10. Schurgers LJ, Cranenburg EC, Vermeer C. Thromb Haemost. 2008;100(4):593-603.
  11. Price PA, Urist MR, Otawara Y. Biochem Biophys Res Commun. 1983;117(3):765-71.
  12. Knapen MHJ, Jardon KM, Vermeer C. Eur J Clin Nutr. 2018;72(1):136-41.

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