A endometriose é uma doença muito comum, porém de difícil diagnóstico e com poucos estudos publicados, ainda que existam registros datando de séculos atrás. O tratamento é basicamente o mesmo: analgesia, bloqueio do ciclo menstrual e suplementação. Pensando na ação antioxidante da astaxantina, seria esse um bom suplemento para o controle da endometriose?
 

 

A endometriose é uma doença crônica e recorrente, que afeta entre 6 e 10 % das mulheres em idade reprodutiva e pode levar a dores pélvicas e infertilidade1. Ela é uma síndrome complexa, caracterizada pelo crescimento de epitélio glandular e de estroma endometrial fora da cavidade uterina2, que resulta em uma reação inflamatória crônica, frequentemente levando à infertilidade e à uma possível ocorrência de câncer3-5.

 

Além disso, diversos sintomas estão relacionados à endometriose, como dismenorreia (dor menstrual), dispareunia (dor no ato sexual), dor abdominal e subfertilidade, com impacto na qualidade de vida da pessoa acometida6.

 

Qual a origem da endometriose?

 

A endometriose é uma doença de origem multifatorial. Dentre as possíveis causas destacam-se os fatores genéticos, desordens imunológicos, disfunção endometrial, além de fatores ambientais5. O estresse oxidativo é apontado como uma das principais causas de origem ambiental, porque pode causar danos aos tecidos e induzir a rápida divisão celular7.

 

Sabe-se que a dieta pode influenciar processos fisiológicos e patológicos da endometriose, e tem sido observada com interesse na melhora dos sintomas da doença8. Nesse sentido, a astaxantina, um carotenoide de cor avermelhada e sintetizado por uma variedade de organismos como bactérias, fungos e alguns tipos de algas, pode ser um adjuvante na prática clínica contra a doença9-11.

 

Astaxantina e o controle da endometriose

 

Com uma alta capacidade antioxidante (cerca de 6000 vezes maior que a descrita para a vitamina C)12 e forte ação anti-inflamatória9, a astaxantina apresenta benefícios clinicamente comprovados em diversos cenários da saúde humana, como a saúde cardiovascular, saúde ocular, saúde das articulações, função cognitiva, saúde e beleza da pele, resistência e desempenho muscular e ainda na fertilidade13-17.

 

Dessa forma, um estudo clínico buscou avaliar o efeito da astaxantina na resposta inflamatória, nos marcadores de estresse oxidativo e no desfecho inicial da gravidez, em mulheres inférteis com endometriose. Os autores concluíram que a astaxantina pode ser um suplemento promissor para combater o estresse oxidativo e a reação inflamatória associada à endometriose, com impacto positivo na qualidade inicial do oócito e do embrião em indivíduos que se submeteram à reprodução assistida16.

 

Fontes adequadas são essenciais

 

É essencial reforçar a importância da fonte adequada de astaxantina, a fim de garantir a melhor qualidade da matéria-prima. A AstaReal® é a empresa líder no mercado mundial na produção da astaxantina natural e oferece produtos de alta qualidade. Além de ser referência no seu método inovador de produção, a AstaReal® é conhecida como a marca de astaxantina mais estudada, totalizando 150 estudos científicos, incluindo 60 estudos clínicos. Vale ressaltar que é fundamental que sempre haja acompanhamento com um profissional da área da saúde.

 

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Referências:

  1. Afrin A, AlAshqar A, El Sabeh M, Miyashita-Ishiwata M, Reschke L, Brennan JT, et al. Nutrients. 2021;13(6).
  2. Signorile PG, Viceconte R, Baldi A. Frontiers in Medicine. 2022;28(9).
  3. Jiang L, Yan Y, Liu Z, Wang Y. Front Biosci (Landmark Ed). 2016;21(5):941-8.
  4. Wang Y, Nicholes K, Shih IM. Annu Rev Pathol. 2020;24(15):71-95.
  5. PORTARIA Nº 879, DE 12 DE JULHO DE 2016, (2016).
  6. Oberweis D, Madelenat P, Nisolle M, Demanet E. Nutrition and Dietary Supplements. 2016;2016(8):1-8.
  7. Osuchowska-Grochowska I, Blicharska E, Gogacz M, Nogalska A, Winkler I, Szopa A, et al. Int J Mol Sci. 2021;22(20):11098.
  8. Chalub JP, Leão NSC, Maynard DC. Research, Society and Development. 2020;9(11):e65591110215.
  9. Kidd P. Altern Med Rev. 2011;16(4):355-64.
  10. Ambati RR, Phang SM, Ravi S, Aswathanarayana RG. Mar Drugs. 2014;12(1):128-52.
  11. Boussiba SB, W.;. Biotechnology Letters. 1999;21:601-4.
  12. Nishida YY, E.; Miki, W. Carotenoid Science. 2007;111:16-20.
  13. Pereira CPM, Souza ACR, Vasconcelos AR, Prado PS, Name JJ. Int J Mol Med. 2020.
  14. Guerin M, Huntley ME, Olaizola M. Trends Biotechnol. 2003;21(5):210-6.
  15. Hussein G, Sankawa U, Goto H, Matsumoto K, Watanabe H. J Nat Prod. 2006;69(3):443-9.
  16. Rostami S, Alyasin A, Saedi M, Nekoonam S, Khodarahmian M, Moeini A, et al. Front Endocrinol (Lausanne). 2023;14:1144323.
  17. Jabarpour M, Aleyasin A, Nashtaei MS, Lotfi S, Amidi F. Sci Rep. 2023;13(1):3376.

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